sábado, 14 de abril de 2012

Uso da calda sufocálcica é alternativa para fruticultores

Logo vai chegar o inverno, esse é um período estratégico para o uso da calda sufocálcica para o controle principalmente de doenças fúngicas em várias espécies de frutíferas, por isso é importante o produtor estar atento e não deixar de fazer as aplicações conforme orientação técnica.
A Calda sufocálcica é um produto muito usado por fruticultores do nosso estado é um produto que pode ser produzido pelo produtor rural ou também comprado pronto em agropecuárias e cooperativas de nossa região. A indicação de uso é para controle de ácaros, insetos e fungos para o tratamento de frutíferas e hortaliças.

Tratamento de Inverno
No tratamento de inverno tem a recomendação de aplicação em frutíferas de clima temperado (folhas caducas) em cobertura total, em frutíferas tropicais como cítros e silvestres pode ser aplicada em troncos e ramos para controle e eradicação de pragas, moléstias e líquens. A densidade à ser aplicada no inverno é de 4º a 5º Beimê, ou seja 1 litro de calda concentrada (30ºBe) em 8 a 12 litros de água.

Tratamento de verão
Nas regiões produtoras de frutas do Rio Grande do Sul a Calda Sufocálcia vem sendo utilizada para tratamento fitossanitário no período vegetativo com sucesso, devido a sua boa eficiência e baixo custo. No verão as dosagens devem ser mais baixas do que as usadas durante o inverno para evitar de queimar folhas e frutos, porém mesmo em diluições mais fracas os resultados no controlie de fungos, ácaros e insetos é boa.

A densidade recomendada no período vegetativo é de 0,5º a 0,8º Beumê, o que corresponde a 1 litro de calda concentrada para cada 30 a 120 litros de água. Exitem recomendações de calda sufocálcia na dose de 4% para ácaro da leprose e 1:40 ou seja 2,5% para os demais tipos de ácaros e outras pragas. Em pêssego, figo, Caqui, Maracujá, plantas ornamentais e hortaliças as doses recomendadas são : 1:80 a 1:100 o que representa de 0,8 a 1%, evitando períodos com muito molhamento foliar.


Em casos de dúvidas sobre dosagem o recomendado é procurar orientação de um técnico da área e sempre usar equipamentos de proteção individual (EPI) na produção e ou manejo do produto.